Práticas sustentáveis na cultura do manejo do arroz
25/09/2016Sementes Ceratti demonstra sistema de irrigação por aspersão em Gira Técnica do Flar
27/11/2016A realidade sobre a emergência da semente de arroz
Parto da premissa onde gostaria de esclarecer algumas passagens que são necessárias a quem tem gosto pelo saber, pelo conhecimento, pois hoje mais que nunca só quem detém e pratica um alto nível de conhecimento, especialização e eficiência obtém o sucesso econômico e a realização em sua área, seja pessoal como profissional.
Podemos questionar sobre o assunto sementes, que são vidas, logo também é o resultado da forma ou modelo e estilo de vida de quem as desenvolvem, pois, um negócio nada mais é que a extensão de vida, estilo e personalidade de seu líder.
Falando especificamente das sementes, existe uma grande falta de conhecimento ou esclarecimento que também se tornou “cultura”, pois muitos técnicos, produtores e envolvidos no setor do agronegócio entendem que todas as marcas resultam em produtos iguais, onde mudam características das cultivares e dos eventos tecnológicos (cultivares com determinadas resistências, tolerâncias, entre outros). Na realidade, os critérios utilizados para se avaliar a real qualidade de uma semente (dados obtidos em laboratório em condições de temperatura e umidade do ar ideais) não representam de uma forma coerente os resultados obtidos a campo (normalmente em condições de adversidades pela alta ou baixa temperatura e umidade do solo, presença de patógenos e, principalmente, pelo período de exposição a tais variáveis). Assim, através da cultura praticada, convencionou-se não pelo uso da real quantidade de uma semente de qualidade, mas pela prática, que é melhor utilizar-se mais sementes, assim garante-se o resultado, o que é grande erro.
Podemos comprovar esta constatação em outras grandes culturas com maior nível tecnológico como a soja e o milho, onde se comercializam sementes/ha, e não kg/ha. Neste ponto, parece que começamos a entender a diferença que existe, mesmo que protegido pela questão legal e certificação, a real necessidade de melhoria da qualidade para uma utilização adequada na quantidade de sementes e insumos a investir-se na cultura do arroz.
Talvez seja o momento onde os técnicos e produtores mais interessados comecem a avaliar tais situações, verificar quanto semeamos, o quanto nasceu e o real número de plantas ao final do ciclo. Porque perdemos até 50% de eficiência do momento em que semeamos (sementes) até a colheita (plantas)?
Não é algo tão simples quanto parece de se entender, sequer praticar, pois o homem não é capaz da mudança onde desconhece, tem medos, insegurança, o que torna perfeitamente justificável e confortável “fazer o que todos fazem”. Ou seja, para tudo na vida existe a opção, ou detenho o conhecimento, ou acredito, sigo os modelos!
Baseado nesta síntese a Sementes Ceratti percebeu em 2001 que era necessário a pesquisa, pois apenas através do interesse, da prática e do conhecimento poderíamos contribuir com o nosso segmento, desenvolvendo produtos e serviços com recomendações específicas para cada necessidade. Através desta eficiência nos diferentes processos, desenvolvemos, utilizamos e recomendamos uma quantidade de sementes onde obteremos melhores resultados, garantindo assim a sustentabilidade econômica, social e ambiental.
Se você busca melhores resultados, invista-se, pois para a história não há a necessidade de qualquer mudança, mas sim de atitudes corretas e inteligentes.
Uma ótima safra a todos nós!